terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Somos infinitos

Ter de conviver com a incerteza de um reencontro, com a dúvida de um novo concelho, uma nova conversa, um novo riso. Já não basta a distância que nos torna imponentes tampouco o tempo, que já não passa devagar. 
As conversas tornaram-se cada vez mais raras, os assuntos em comum tornaram-se menores. Pode ter sido porque crescemos, mas já não somos os mesmos, nós mudamos. E ao mudar, deixamos o que fomos para trás, e para trás deixamos também os velhos companheiros. 
Sentimos saudades do que passou, sem a esperança de novamente reviver o passado. As lembranças trazem consigo momentos, que não podem ser esquecidos. Tudo era para ser eterno, mas o eterno é muito tempo, e o tempo muda as coisas. 
Nosso consolo está em saber que hoje cada um segue seu caminho, juntos ou não, mas todos estão certamente ligados por um passado comum. 

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