terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Somos infinitos

Ter de conviver com a incerteza de um reencontro, com a dúvida de um novo concelho, uma nova conversa, um novo riso. Já não basta a distância que nos torna imponentes tampouco o tempo, que já não passa devagar. 
As conversas tornaram-se cada vez mais raras, os assuntos em comum tornaram-se menores. Pode ter sido porque crescemos, mas já não somos os mesmos, nós mudamos. E ao mudar, deixamos o que fomos para trás, e para trás deixamos também os velhos companheiros. 
Sentimos saudades do que passou, sem a esperança de novamente reviver o passado. As lembranças trazem consigo momentos, que não podem ser esquecidos. Tudo era para ser eterno, mas o eterno é muito tempo, e o tempo muda as coisas. 
Nosso consolo está em saber que hoje cada um segue seu caminho, juntos ou não, mas todos estão certamente ligados por um passado comum. 

domingo, 3 de janeiro de 2016

O que á amor?

Para tu de dá amor: família, amigos e até chocolate. São tantas coisas para se amar, que o amor virou clichê. Como tudo se ama, se pode amar, não há um amor específico. Falar sobre o amor é simples, mas o amor que dizemos sentir não é o mesmo amor que desejamos sentir. Talvez seja hora de ser criada uma nova palavra para aquilo que realmente é amor, um neologismo talvez, ou só algo que expresse nossa necessidade por amor. 
Todos já sofreram ou sofrem por amor, mas todos dizem ser capazes de amar. Será que a culpa é do outro que é incapaz de amar, ou nossa culpa por não saber o que é amar. O mesmo amor que se dá ao chocolate, não pode ser o mesmo amor que damos a alguém.